domingo, 22 de março de 2009

E quando a vítima é o (a) professor (a)?

Nas últimas semanas as notícias sobre casos de violência no ambiente escolar têm ganhado a manchete dos jornais e dos noticiários. É certo que ganham mais relevância e destaque quando as vítimas são crianças ou adolescentes. Não estou aqui querendo reforçar posturas de vitimização do magistério. Entendo e defendo que os direitos das crianças e adolescentes sejam sempre respeitados. Mas não posso naturalizar os processos de violência que têm atingido professores e professoras no município de Vitória. Famílias que entram na escola e agridem fisicamente uma professora (último caso acontecido em São Pedro, neste mês). Isso sem contar as ameaças, agressões verbais e desrespeito com os quais os profissionais do magistério convivem diariamente.
É preciso que tomemos consciência da gravidade do problema e que tanto os órgãos de defesa dos direitos das crianças e adolescentes quanto os sindicatos e as secretarias de educação se proponham a enfrentar esse problema e a buscar estratégias para efetivar uma educação de qualidade. Enquanto nosso foco for o IDEB, esquecendo-se que educação de qualidade vai para além do saber ler, escrever e contar vamos colaborar para que mais crianças, adolescentes, jovens e profissionais do magistério sejam violentados nos seus direitos básicos.

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